As ondas vêm,
as nuvens vão,
sem direcção,
etc e tal,
tudo igual.
As horas vêm,
os dias vão,
na imensidão,
sem voltar pra trás,
tudo em paz.
No museu do mundo
onde eu me perdi.
Nesse lugar
não há futuro
onde chegar,
nem continuar,
nem morrer.
Estamos sós,
nós dois a sós,
só tu e eu,
nessa solidão,
sem nos ver.
No museu do mundo
onde eu me escondi.
Restos mortais
e animais
em estinção,
rastos ancestrais
pelo chão.
E nada mais,
só mesmo espirais
de um furação
na respiração,
vêm e vão,
vêm e vão.
No museu do mundo
onde estou aqui.
-- Clã
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário